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quinta-feira, 7 de abril de 2011


A LUA?

Em uma esquina pequena, bem próxima a estrela maior estava a lua vendendo em um terçal de emoções; prendas de luz para todos os anjos que ali passavam voando em busca do amor. Uns compraram promessas, outros desilusões, carinhos, olhares, juras infindas. Uns quiseram dúvidas, outros também e assim como fitinhas do Senhor do Bonfim iam escorrendo entre os verdes olhos daquela lua que vestida estava. Um negro fiapo da noite, sentado ao meio fio da nuvem, pergunta se aquela lua não gostava de amar, pois , com nenhuma prenda ficara. Ela, a lua, fitou com as esmeraldas flamejantes a noite fria que logo com aquele olhar clareada estava e falou que a lua era dos namorados, mas ele... e logo que falou ELE foi se despindo daquela lua encantadora e se tornou em um belo príncipe que sorridente falou que destribuia encantos e sonhos, canções de despertar e que não era o cupido da noite, mas a essência de um olhar. Colocou a sua fantasia sob o braço e logo um chão de estrelas se formou, serio e seguro do que fizera saiu a falsa lua naquele chão estelar a deslizar.